Mal aterrissamos em terras mineiras e já partimos para a casa do Chico. É muita felicidade termos feito esse amigo, seja pela admiração que temos pelo seu trabalho, seja pela incrível pessoa que ele é. Lá, ele e sua família nos esperavam com o almoço pronto, honrando a hospitalidade-culinárica-mineira.

Lá no estúdio do Chico estavam dois músicos, um deles da Graveola e o Lixo Polifônico, uma ótima banda mineira que já tínhamos cruzado em SP, dividindo o palco em nosso primeiro show fora do Paraná, após o estouro de Oração. Uma agradável surpresa encontrá-lo e ganharmos um DVD recém lançado pela sua trupe, bem a calhar para assistirmos na viagem…

Chegamos no CCCP e preparamos o palco. o bar é decorado com manchetes de jornal, cores vermelhas e traços retos, tudo remetendo à antiga União Soviética. Anteriormente lá havia sido um clube de cinema, hoje é um bar e tem excelente bebida, comida e atendimento.

Depois de uma breve descansada no hotel, descemos para comer no Rei do Pastel, uma portinha de esquina, com cadeiras na rua, daqueles lugares tentadores justamente por serem tão sem charme. Anti-lugares.

Chega a hora do show. Bar cheio. O nosso amado bando presente em peso, bem representado por André, Gustavo, Graciety… O Chico Neves também estava lá. Tomamos um chopp pra criar coragem e partimos para nossos primeiros acordes do primeiro show O Mais Feliz da Vida.

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Fizemos um show longo, tocamos praticamente o disco todo e mais algumas coisas do primeiro. Público incrível! uma boa parte já conhecia as músicas novas. Todo mundo lá, conectado… Espero que tenham gostado. 🙂

Na manhã seguinte partimos para Três Pontas, onde iríamos tocar no Festival Música do Mundo. Pouco sabíamos sobre a cidade e o festival.