11 anos atrás
Saindo de BH, viajamos 4 horas de van ao interior de Minas.
Me senti, de fato, no Brasil. Essa sensação bate quando a gente tá muito longe de casa, a cara das pessoas é outra, o clima é outro, os costumes são outros e ao mesmo tempo você sente que aquilo é mais Brasil que o que você está acostumado.
Ali, no meio de Minas Gerais, longe dos pontos turísticos óbvios. Seriam as pessoas que vivem ali, mais felizes que nós? Nós, sempre correndo, em aviões, ar condicionados, comidas plastificadas, vivendo mais no mundo virtual que na calçada de casa? Questionamentos que surgem nesses momentos de Brasil.
Me senti, de fato, no Brasil. Essa sensação bate quando a gente tá muito longe de casa, a cara das pessoas é outra, o clima é outro, os costumes são outros e ao mesmo tempo você sente que aquilo é mais Brasil que o que você está acostumado.
Ali, no meio de Minas Gerais, longe dos pontos turísticos óbvios. Seriam as pessoas que vivem ali, mais felizes que nós? Nós, sempre correndo, em aviões, ar condicionados, comidas plastificadas, vivendo mais no mundo virtual que na calçada de casa? Questionamentos que surgem nesses momentos de Brasil.
Três Pontas é muito agradável, uma cidade pequena – mas nem tanto – com arquitetura histórica e um ar leve. Descobrimos que é a terra de Milton Nascimento (o ‘Bituca’, pra eles – eu não tenho a ousadia de chamá-lo assim). A cidade tem muitas histórias e muita cultura fervilhando por ela.
Uma ótima história é a tradição da “serenata no cemitério” da família Tiso. Acontece que antigamente a família se reunia para fazer serenatas pelas casas dos parentes. Passaram os anos, os mais idosos foram falecendo e a tradicional serenata começou a visitar também os túmulos dos entes queridos… Hoje, a serenata acontece somente lá, com estrutura de som, muitos familiares e pessoas da cidade assistindo, muitos tantos cantando e homenageando os parentes que já se foram… é incrível. uma experiência que me emociona de lembrar. Contando assim pode parecer um pouco estranho, mas não é, é muito bonito mesmo! Uma energia muito boa e serena.
Saindo de lá fomos ao palco, para ver detalhes do evento!
Uma equipe de palco nos esperava e foi impecável (muito a agradecer a produção pela escolha do time). Aliás, somos só elogios por esse festival: poucas vezes trabalhamos tão em paz como nessa cidade, onde todos são prestativos e com tantas histórias, Minas é esse estado onde há um orgulho em falar de história, de comida, da família.O Show foi ótimo! É muito bom tocar em festivais, é uma troca muito boa. Ouvimos muitos elogios de pessoas que não conheciam a banda, e também pudemos abraçar muitas outras que já nos conheciam e esperavam ansiosas pela nossa chegada.
https://www.youtube.com/watch?v=cbBmH9nMpCM
Os mineiros são pessoas ótimas. Boa gente que gosta de conversar… fácil ficar amigo em apenas alguns minutos!
Com o tempo apertado e sofrendo por abandonar aquela gente tão querida, voltamos a Confins para nosso vôo à Fortaleza, para o primeiro show lá!