11 anos atrás
12h – Fomos recepcionados por fãs adoráveis no aeroporto. Em boa companhia, esperamos (rá!) a chegada da produção local que nos levaria para almoçar no restaurante “O Poeta”, às margens do rio Capibaribe. A seguir, faríamos um rápido check in no hotel e logo sairíamos para a passagem de som.
15h – Chegamos ao teatro Santa Isabel… Local fantástico (as fotos falam por si) situado no chamado “Recife Antigo”.
15h30 a 17h – Espera tensa pela chegada e montagem do equipamento de som no teatro. Ao menos sabíamos que logo encontraríamos o Tibério Azul (que assina “Maré Alta”, canção do nosso novo disco, junto comigo) para matar a saudade e trocar uma prosa.
17h – Tibério chega com bolo de rolo… Iguaria deliciosa da capital do Pernambuco.
17h01 – A banda quase rompe decidindo quem seria o portador do bolo enquanto não pudéssemos de fato come-lo…
18h30 – Passamos todo o som e fomos tomar banho (de canal não, de chuveiro…). Por sinal, fomos surpreendidos com uma chuva que poderia prejudicar a vinda do público ao teatro…
21h30 – Nossa apresentação começa com algum atraso, após ótimos atos de abertura como Romero Ferro e Heitor (vindo de Caruaru, no interior do estado). No setlist, alternamos canções dos dois álbuns de estúdio “A Banda Mais Bonita da Cidade” e “O Mais Feliz da Vida”. Ficamos felizes demais e à vontade com o público, que foi bem receptivo, participando, aplaudindo e rompendo um pouco as formalidades do “espetáculo em teatro”. Como clímax, tivemos a participação especialíssima de Tibério Azul, que empunhou o violão como ninguém para nos acompanhar cantando sua própria canção “Lá em casa”. Não poderíamos ter escolhido melhor… Pois, mesmo sem termos ensaiado, a música parecia ir rolando à vontade, com graça.
22h30 – Por razões de horário de funcionamento do Teatro Santa Isabel, tivemos de encurtar o show e cortar canções fundamentais do nosso repertório como “O Mais Feliz da Vida”, “Terminei Indo” (do brother recifense China), “Boa pessoa”, “Se eu corro”, e partir direto pro abraço com “Oração”. Neste caso, partir literalmente para o abraço. Ao fim da canção, Uyara e Luís foram conduzindo o público para o hall de entrada, entoando os versos apenas acompanhados de percussão… Encerrava-se ali, debaixo de um chuvisco refrescante, nosso segundo show (com gostinho de primeiro) em Recife.